Quer ganhar o título de mestre das luzes? Então siga as nossas dicas de expert para iluminar as madeixas de acordo com o tom de pele da clientela
Foto: Shutterstock
1. Combine três tons
Anderson Couto, do salão Majestic (RJ), prefere um mix de nuances para acender o visual. O hairstylist aproveita o castanho natural da cor de fundo e mistura com chocolate e dourado. Essas tonalidades ele aplica na técnica que considera a mais adequada para madeixas afro: ombré hair. “Gosto de destacar somente comprimento e pontas. Não acho bacana começar as mechas na raiz. Fica deselegante. Por isso, dou uma distância de dois dedos para não marcar”, explica.
2. Fique atento à diversidade
No Brasil, a mistura de raças rendeu uma variedade enorme de nuances de pele negra. Por isso, ao fazer mechas, o hairstylist Jomas Lázaro, do Fino Capelli (RJ), leva em conta, além da tez, a cor dos olhos, a textura do cabelo (crespo ou alisado) e até a estação do ano. “Para quem tem a cútis amarelada, indico seções terracota e bronze. Já as negras-ébano ficam mais elegantes com highlights em dourado acobreado ou chocolate. Os tons quentes, como vermelho, dourado, bronze, café e caramelo, são ideais para quem tem ascendência indígena”, explica o especialista.
3. Respeite a fragilidade dos fios
Antes de sair fazendo luzes nas madeixas da mulherada, comece com um diagnóstico detalhado, sem esquecer do teste de mecha. “O cabeleireiro precisa ter esse cuidado porque, geralmente, cabelos étnicos são quimicamente tratados com substâncias fortes, como hidróxidos e tioglicolato, que não são compatíveis com os produtos usados na descoloração”, revela Lucia Alfredo, do Werner Coiffeur (RJ). Ela avisa que, dependendo do estado dos fios, é possível criar seções usando descolorantes sem amônia. “Só para lembrar, o oxidante não deve passar de 6%”, alerta a profissional.
4. Evite o efeito “queimado”
Highlights avermelhadas caem bem nas negras de pele bem escura. Como a paleta de ruivos é bastante completa, todo cuidado é pouco na hora de escolher a nuance perfeita. Além disso, esse pigmento desbota com bastante facilidade. Então, a professora Sônia Albaneja, do curso de Visagismo e Terapia Capilar, da Universidade Anhembi Morumbi (SP), recomenda a escolha dos menos vibrantes. “Assim, o cabelo não fica parecendo desbotado logo de cara”, explica a docente.
5. Faça mechas finas
Para o hairstylist Luiz Cintra, do salão Emília Borges,em São Paulo, o ideal é trabalhar seções fininhas no comprimento e nas pontas para dar leveza e sofisticação ao look. “Brinco bastante com nuances de chocolate. No máximo, uso caramelo ou mel para não clarear demais”, revela. Dessa forma, ele respeita o estilo e não descaracteriza a cliente. “A proposta é sempre valorizar a imagem dela”, conclui.
6. Aposte na raiz mais escura
Anderson Couto, do salão Majestic, acredita que ao manter essa região numa tonalidade mais fechada, deixa suave o contraste das highlights com o fundo do cabelo. “Funciona bem para as negras, pois a passagem do tom natural dos fios para as mechas é delicada, e não sobrecarrega o visual”, ensina o cabeleireiro expert em coloração.
7. Arrisque
A colorista Natália Alves, do C.Kamura (SP), sempre dá preferência às cores quentes para as negras. Ela acredita que esses tons valorizam o dourado natural da pele dessas mulheres. “Mas nem por isso descarto a possibilidade de usar os frios e de pouco contraste com o fundo, como o capuccino e o avelã, que são mais sóbrios, porém muito elegantes”, revela. Para a hairstylist, o importante é buscar sempre a harmonia entre as nuances escolhidas, mesmo quando são muito extravagantes.
8. Vá com calma...
Clientes mais ousadas já chegam ao salão pedindo mechas loiras para dar luminosidade ao cabelão escuro. Anderson Couto diz que é preciso cautela. “Nunca faço highlights muito claras porque o contraste gritante demais pode assustar e nem sempre combina com o estilo da mulher”, revela. Segundo ele, o melhor é começar com tons de marrom, chocolate e caramelo para depois chegar ao dourado. Isso leva uns dois ou três meses, à medida que a pessoa vai retocar as luzes.
9. Destaque as pontas
André Luis, do salão Barber Beauty, em Salvador, é fã das mechas californianas para negras e mulatas. Segundo o hairstylist, fios crespos somente com as pontas mais claras tornam a expressão leve e sofisticada. “Trabalho com transparência em seções finíssimas”, diz. O profissional ainda recomenda que o cabeleireiro tenha sempre uma referência de moda para oferecer à cliente. “Desde que o tom de pele seja respeitado, e o resultado, o mais natural possível”, ensina.
10. Faça um mix de técnicas
Natália Alves gosta de construir highlights de várias formas no mesmo cabelo. Segundo a cabeleireira, transparências globais e diagonais por toda a cabeça, mais largas neste caso, garantem a visualização do resultado no final. “Os degradês de tons feitos a pinceladas livres e a combinação de nuances e técnicas dão naturalidade e definição às cores, já que os crespos quase não refletem brilho quando não têm nenhum tipo de mecha ou luminosidade quimicamente adquirida”, exemplifica.
Anderson Couto, do salão Majestic (RJ), prefere um mix de nuances para acender o visual. O hairstylist aproveita o castanho natural da cor de fundo e mistura com chocolate e dourado. Essas tonalidades ele aplica na técnica que considera a mais adequada para madeixas afro: ombré hair. “Gosto de destacar somente comprimento e pontas. Não acho bacana começar as mechas na raiz. Fica deselegante. Por isso, dou uma distância de dois dedos para não marcar”, explica.
2. Fique atento à diversidade
No Brasil, a mistura de raças rendeu uma variedade enorme de nuances de pele negra. Por isso, ao fazer mechas, o hairstylist Jomas Lázaro, do Fino Capelli (RJ), leva em conta, além da tez, a cor dos olhos, a textura do cabelo (crespo ou alisado) e até a estação do ano. “Para quem tem a cútis amarelada, indico seções terracota e bronze. Já as negras-ébano ficam mais elegantes com highlights em dourado acobreado ou chocolate. Os tons quentes, como vermelho, dourado, bronze, café e caramelo, são ideais para quem tem ascendência indígena”, explica o especialista.
3. Respeite a fragilidade dos fios
Antes de sair fazendo luzes nas madeixas da mulherada, comece com um diagnóstico detalhado, sem esquecer do teste de mecha. “O cabeleireiro precisa ter esse cuidado porque, geralmente, cabelos étnicos são quimicamente tratados com substâncias fortes, como hidróxidos e tioglicolato, que não são compatíveis com os produtos usados na descoloração”, revela Lucia Alfredo, do Werner Coiffeur (RJ). Ela avisa que, dependendo do estado dos fios, é possível criar seções usando descolorantes sem amônia. “Só para lembrar, o oxidante não deve passar de 6%”, alerta a profissional.
4. Evite o efeito “queimado”
Highlights avermelhadas caem bem nas negras de pele bem escura. Como a paleta de ruivos é bastante completa, todo cuidado é pouco na hora de escolher a nuance perfeita. Além disso, esse pigmento desbota com bastante facilidade. Então, a professora Sônia Albaneja, do curso de Visagismo e Terapia Capilar, da Universidade Anhembi Morumbi (SP), recomenda a escolha dos menos vibrantes. “Assim, o cabelo não fica parecendo desbotado logo de cara”, explica a docente.
5. Faça mechas finas
Para o hairstylist Luiz Cintra, do salão Emília Borges,em São Paulo, o ideal é trabalhar seções fininhas no comprimento e nas pontas para dar leveza e sofisticação ao look. “Brinco bastante com nuances de chocolate. No máximo, uso caramelo ou mel para não clarear demais”, revela. Dessa forma, ele respeita o estilo e não descaracteriza a cliente. “A proposta é sempre valorizar a imagem dela”, conclui.
6. Aposte na raiz mais escura
Anderson Couto, do salão Majestic, acredita que ao manter essa região numa tonalidade mais fechada, deixa suave o contraste das highlights com o fundo do cabelo. “Funciona bem para as negras, pois a passagem do tom natural dos fios para as mechas é delicada, e não sobrecarrega o visual”, ensina o cabeleireiro expert em coloração.
7. Arrisque
A colorista Natália Alves, do C.Kamura (SP), sempre dá preferência às cores quentes para as negras. Ela acredita que esses tons valorizam o dourado natural da pele dessas mulheres. “Mas nem por isso descarto a possibilidade de usar os frios e de pouco contraste com o fundo, como o capuccino e o avelã, que são mais sóbrios, porém muito elegantes”, revela. Para a hairstylist, o importante é buscar sempre a harmonia entre as nuances escolhidas, mesmo quando são muito extravagantes.
8. Vá com calma...
Clientes mais ousadas já chegam ao salão pedindo mechas loiras para dar luminosidade ao cabelão escuro. Anderson Couto diz que é preciso cautela. “Nunca faço highlights muito claras porque o contraste gritante demais pode assustar e nem sempre combina com o estilo da mulher”, revela. Segundo ele, o melhor é começar com tons de marrom, chocolate e caramelo para depois chegar ao dourado. Isso leva uns dois ou três meses, à medida que a pessoa vai retocar as luzes.
9. Destaque as pontas
André Luis, do salão Barber Beauty, em Salvador, é fã das mechas californianas para negras e mulatas. Segundo o hairstylist, fios crespos somente com as pontas mais claras tornam a expressão leve e sofisticada. “Trabalho com transparência em seções finíssimas”, diz. O profissional ainda recomenda que o cabeleireiro tenha sempre uma referência de moda para oferecer à cliente. “Desde que o tom de pele seja respeitado, e o resultado, o mais natural possível”, ensina.
10. Faça um mix de técnicas
Natália Alves gosta de construir highlights de várias formas no mesmo cabelo. Segundo a cabeleireira, transparências globais e diagonais por toda a cabeça, mais largas neste caso, garantem a visualização do resultado no final. “Os degradês de tons feitos a pinceladas livres e a combinação de nuances e técnicas dão naturalidade e definição às cores, já que os crespos quase não refletem brilho quando não têm nenhum tipo de mecha ou luminosidade quimicamente adquirida”, exemplifica.
Retirado do site: Cabelos & Cia.
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